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Matemática é coisa de preto!

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Matemática é coisa de preto! Este é o Osso de Ishango descoberto no Congo em 1960 e outros foram encontrados em Uganda. Eles têm 25.000 anos e são evidências de sistemas matemáticos africanos 19.000 anos antes de os europeus nascerem em nosso planeta. Alguns dizem que estes números primos nestes ossos representam um calendário lunar de 6 meses. Descolonize-se!

Convite para curso no SESC Ipiranga

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Convido vocês para fazerem o curso História da Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente de 24 horas a partir da sexta que vem (09/11 até 07/12 ) no Sesc Ipiranga!  Veja todas as atividades -A   +A O Curso História da Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente propõe promover o conhecimento da produção tecnológica dos povos africanos e descendentes na diáspora que por séculos foi ocultada. O objetivo é ajudar a sanar uma grave falta de conhecimento, comum para a maioria dos brasileiros. Quantos graduados poderiam nomear um cientista negro? Quantos alunos poderiam descrever quaisquer realizações científicas que ocorreram no continente africano? Essa falta de conhecimento sobre a cultura africana tem sérias implicações para a autoestima de uma parcela muito importante da população brasileira. Como pensar em ciência africana, quando são apresentados mitos estereotipados da África? Carlos Eduardo Dias Machado , graduado, licenciado e mestre em

Urbanismo é coisa de preto!

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As antigas estradas pavimentadas da cidade de Ifé na atual Nigéria Ifé é uma antiga cidade iorubá no estado de Oxum, no sudoeste da Nigéria. Evidências arqueológicas indicam que o início da povoação da cidade remonta a 500 a.C. A sua população é estimada em 755.260 habitantes (dados de 2011).  Estradas Pavimentadas de Ifé datadas de 800 d.C.   Fonte:  http://www.metmuseum.org/toah/hd/pave/hd_pave.htm As categorias dadas aos distintos períodos do centro de produção artística da antiga Ifé em torno da pavimentação dos pátios e passagens da cidade com tijolos de terracota por volta de 1000 d.C. marcando o início do período de pavimentação de Ifé.  Acredita-se que esta prática esteja associada à urbanização de Ifé.  A origem do pavimento é explicada em uma história popular: de acordo com a mitologia iorubá, a rainha Oluwo ordenou a construção do pavimento quando suas vestes estavam enlameadas na sujeira. A produção artística em Ife é anterior à c

Sistema de escrita é coisa de preto!

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Novo alfabeto Adinkra (Akan, Ewe, Ga e Dagbani simplificado) para línguas faladas em Gana criado por Charles Korankye. Ao fundo tecido kente produzido em Gana e Costa do Marfim. Os povos africanos são ágrafos? Sério produção? Nada mais falso! Vamos demolir o mito que os africanos eram analfabetos e que se alfabetizaram após a influência árabe/ asiática e europeia! A escrita mais antiga do mundo é africana, os hieroglifos de Kemet no Vale do Rio Nilo! São também conhecidos como medu neter ou palavras da natureza. Os africanos criaram 90 sistemas de escrita em 5 mil anos de história! Escritas africanas mais antigas são: 1. Proto-Saariana (5000-3000 a.C.) 2. Wadi El-Hol ou Proto Sinaica (2000-1400 a.C.) 3. Hieroglífica (4000 a.C.-600 d.C.) 4. Hierática (3200 a.C.-600 d.C.) 5. Demótico (650 a.C.-600 d.C.) 6. Nsibidi (5000 a.C-presente) 7. Tifinague ou Líbico Berbere ou Mande (c. 300 a.C.-presente) 8. Vai (3000 a.C.-presente) 9. Meroítico ou Napatã (800 a.C. - 600 d.C.) 10. Ge´ez

Contribuição dos africanos para a ciência

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Desenho na parede de Djehutihotep mostra que antigos keméticos molhavam o solo para que grandes pedras e esculturas deslizassem sobre a areia do deserto. Contribuição dos africanos para a ciência Uma cultura de excelência Essas pilhas de ruínas que você vê no vale estreito regado pelo Nilo são os restos de cidades opulentas, o orgulho do antigo reino da Etiópia [aqui toda a África, não a atual região da Etiópia].   Lá um povo, agora esquecido, descobriu enquanto outros ainda eram bárbaros, os elementos das artes e das ciências.   Uma raça de homens, agora rejeitados da sociedade por sua pele negra e cabelos crespos, fundaram no estudo das leis da natureza aqueles sistemas civis e religiosos que ainda governam o universo.            Conde de Volney (1793, reimpresso em 1991, p. 14-15) por Carlos Machado/Gyasi Kweisi Neste artigo, quero corrigir os equívocos predominantes sobre os africanos e descendentes de africanos em relação à ciência.   Em primeiro lugar, vo
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Acontece neste sábado 5 de maio o curso História da Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente na OnG Ação Educativa O curso propõe promover o conhecimento da produção tecnológica dos povos africanos e descendentes na diáspora que por séculos foi ocultada, contribuições científicas, tecnológicas e inovadoras que mulheres e homens de origem africana e da diáspora legaram e têm dado à humanidade ao longo da história. É impossível saber realmente história da ciência sem também aprender sobre o legado dos inventores de origem africana. Durante séculos criou-se uma imagem negativa a respeito da inteligência da população negra como inexistente e uma gama de intelectuais brancos como Hegel, Montesquieu, Hume, Kant, Lineu, Weber, Marx, Darwin, Victor Hugo e Voltaire desenvolveram teses afirmando que mulheres e homens negros não são humanos nem dotados de inteligência, não criaram impérios, civilizações e ciência, sendo isto uma prerrogativa do homem branc